VilmaSouza

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5 de maio de 2010

Arte Cinética

Alexander Calder, The Star, 1960.

ARTE CINÉTICA


Segundo o dicionário, cinética é o ramo da física que trata da ação das forças na mudança de movimento dos corpos.
A palavra tem origem no grego kinétós, que significa móvel ou o que pode ser movido.

Foi pensando nisso e numa antiga preocupação nas artes visuais, a realização do movimento (veja no texto Barroco - Igreja impulsiona arte sara a escultura David, de Bernini), que artistas da década de 1950 levaram às últimas conseqüências essa discussão, exatamente quando aconteceu a exposição Le mouvement (O movimento), no ano de 1955, em Paris, com obras de artistas de diferentes gerações: Marcel Duchamp (1887-1968), Alexander Calder (1898-1976),Sasarely (1908), Jesus Raphael Soto (1923) Yaacov Agam (1928), Jean Tinguely (1925), Pol Bury (1922), entre outros.

A arte cinética busca romper com a condição estática da pintura e da escultura, apresentando a obra como um objeto móvel, que não apenas traduz ou representa o movimento, mas está em movimento.

Arte cinética brasileira

Abraham Palatnik, Comunicação cinética, 1967.

No Brasil, podemos citar, dentre outros artistas, as obras de Abraham Palatnik. Considerado um dos pioneiros da arte cinética, nasceu em 1928, em Natal (RN).

Pintor e desenhista, Palatnik mudou-se com a família, em 1932, para Israel, onde estudou, entre 1942 e 1945, na Escola Técnica Montefiori, em Tel-Aviv, especializando-se em motores de explosão. Também estudou arte nos ateliês de Haaron Avni e de Sternshus, e no Instituto Municipal de Arte de Tel-Aviv. Retornou ao Brasil em 1948, instalando-se no Rio de Janeiro, onde conviveu com os artistas Ivan Serpa e Renina Katz, e com o crítico de arte Mário Pedrosa.

O contato com os artistas e as discussões conceituais com Mário Pedrosa fizeram Palatnik romper com os critérios convencionais de composição. Ele abandonou, então, o pincel e a arte figurativa, iniciando relações mais livres entre cor e forma.

Por volta de 1949, iniciou estudos no campo da luz e do movimento, que resultaram no Aparelho cinecromático, exposto em 1951, na 1ª Bienal Internacional de São Paulo, pelo qual recebeu menção honrosa do júri internacional.

A partir de 1964, Palatnik desenvolveu os Objetos cinéticos, um desdobramento dos cinecromáticos, mostrando o mecanismo interno de funcionamento e suprimindo a projeção de luz. O rigor matemático é uma constante em sua obra, atuando como importante recurso de ordenação do espaço.
Fonte: http://educacao.uol.com.br/artes/arte-cinetica.jhtm

Conheça mais sobre Palatnik em http://p.php.uol.com.br/tropico/html/textos/2511,1.shl
e http://www.itaucultural.org.br

8 comentários:

Everson Russo disse...

Um beijo carinhoso de lindo final de semana pra ti querida,,,fiquem todos com Deus.

Wilson Rezende disse...

Beijos e ótimo domingo!

Everson Russo disse...

Um abençoado dia das mães cheio de paz e serenidade....beijos de carinho.fique com Deus

Nanda Nascimento disse...

Ei Vilminha,

Também senti saudades sua,mais não se preocupe, você e seu cantinho são especiais, sempre estarei por aqui.

Espero que você esteja tendo um ótimo domingo e com muito convívio.

Uma braçada de flores pra você!

Anônimo disse...

Obrigado pelos teus comentários. Gosto deles. Abraços. Mario José

Anônimo disse...

Obrigado pelos teus comentários. Gosto deles. Abraços. Mario José

Magui disse...

Ótimo texto, bem completo.Para mim foi melhor ainda pois nunca tinha lido nada a respeito.

João Afonso disse...

A Arte Cinética inspira-se, essencialmennte,numa utopia: levar a arte à vida.