VilmaSouza

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30 de maio de 2010

Visita ao Museu ferroviário de Curitiba

Instalado na antiga estação ferroviária de Curitiba, o Museu Ferroviário expõe várias peças históricas e suas instalações buscam reproduzir o antigo funcionamento da estação. Hoje as instalações da estação fazem parte de um shopping center. Situado na av. Sete de Setembro, 2775..
Sábado passado fui visitá-lo e lembrei de muitas viagens que fiz de Curitiba a Paranaguá.






16 de maio de 2010

MATISSE

Henri Matisse's Famous Works
http://www.allposters.com.br/gallery.asp

The Rumanian Blouse, 1940
Dance II, 1909-10

Jazz - Icare, 1943

Henri Matisse - Le bonheur de vivre (The Joy of Life) - 1905-06 -
http://www.oir.ucf.edu/wm/paint/auth/matisse

Harmony in Red. 1908

HENRI ÉMILE BENOIT MATISSE


Nasceu em 1869 e morreu em 1954. foi pintor, desenhista e escultor francês do Fauvismo, um movimento artístico nascido em Paris por volta de 1905. É conhecido como o artista da expressão através da cor. Diz ”eu sinto através da cor”.

Sua arte baseia-se num método que segundo ele próprio, consiste em abordar separadamente cada elemento da obra – desenho, cor, composição – e em juntá-los numa síntese (único desenho).

Em sua primeira fase, matisse se mostrava como descendente direto de Cézane, em busca do equilíbrio das massas, mas outras influências, como as de Gauguin. Van gogh e Sinac, levaram-o a tratar a cor como elemento de composição.

Em 1904-1905, "Luxo, calma e volúpia" ainda revelava a influência dos pós-impressionistas, mas já demosntrava grande simplificação da cor, do traço e dos volumes. Em 1908, a euforia decorativa de "O aparador, harmonia vermelha" atestava que Matisse já tinha estilo próprio.

Dos pintores fauvistas, que exploraram o sensualismo das cores fortes, ele foi o único a evoluir para o equilíbrio entre a cor e o traço em composições planas, sem profundidade.

Ao explorar ora o ritmo das curvas, como em "A música" (1909) e "A dança" (1933), ora o contraste entre linhas e chapadas, como em "Grande natureza morta com berinjelas" (1911-1912), Matisse procurou uma composição livre, sem outra ligação que não o senso de harmonia plástica. Sua cor não se dissolvia em matizes, mas era delimitada pelo traço.

Já liberto do fauvismo, o pintor mostrou, às vezes, tendência a reduzir as linhas à essência, como em "A lição de piano" (1916), mas não se interessou pela pura abstração. O amor pela exuberância decorativa aparece em "Blusa romena" e na série "Odaliscas", de 1918.

Em sua fase final, Matisse voltou-se para a esquematização das figuras, de que são exemplos a decoração mural "A dança", para a Barnes Foundation, em Merion, nos Estados Unidos, e os papiers collés ou gouaches découpées (técnica que chamou de "desenho com tesoura") que ilustram Jazz (1947), livro com suas impressões sobre a arte e a vida.

Foi também escultor e ilustrador. Em 1944, como desenhista, ilustrou as Fleurs du mal (Flores do mal), de Baudelaire, e, como litógrafo, as Lettres portugaises (1946; Cartas portuguesas), atribuídas a soror Mariana Alcoforado, e Les Amours, de Pierre Ronsard.

Entre 1948 e 1951 dedicou-se à concepção arquitetônica e à decoração interior da capela do Rosário em Saint-Paul, perto de Vence, no sul da França. O autor considerava essa sua melhor obra, e nela concebeu todos os detalhes, dos vitrais ao mobiliário, voltado para uma concepção mais ascética das formas, embora nos arabescos florais predomine uma linha sinuosa.

Estilo Fauvismo - do francês Les fauves (As bestas selvagens), é uma corrente artística do início do século XX, que se situa entre 1905 e 1907, associada à pintura caracterizada pela busca da máxima expressão pictórica. Característica marcante a simplificação das formas, o estudo do uso das cores, e uma elevada redução do nível de graduação das cores utilizadas nas obras.

fonte internet: http://www.pitoresco.com/universal/matisse/matisse.htm


5 de maio de 2010

Arte Cinética

Alexander Calder, The Star, 1960.

ARTE CINÉTICA


Segundo o dicionário, cinética é o ramo da física que trata da ação das forças na mudança de movimento dos corpos.
A palavra tem origem no grego kinétós, que significa móvel ou o que pode ser movido.

Foi pensando nisso e numa antiga preocupação nas artes visuais, a realização do movimento (veja no texto Barroco - Igreja impulsiona arte sara a escultura David, de Bernini), que artistas da década de 1950 levaram às últimas conseqüências essa discussão, exatamente quando aconteceu a exposição Le mouvement (O movimento), no ano de 1955, em Paris, com obras de artistas de diferentes gerações: Marcel Duchamp (1887-1968), Alexander Calder (1898-1976),Sasarely (1908), Jesus Raphael Soto (1923) Yaacov Agam (1928), Jean Tinguely (1925), Pol Bury (1922), entre outros.

A arte cinética busca romper com a condição estática da pintura e da escultura, apresentando a obra como um objeto móvel, que não apenas traduz ou representa o movimento, mas está em movimento.

Arte cinética brasileira

Abraham Palatnik, Comunicação cinética, 1967.

No Brasil, podemos citar, dentre outros artistas, as obras de Abraham Palatnik. Considerado um dos pioneiros da arte cinética, nasceu em 1928, em Natal (RN).

Pintor e desenhista, Palatnik mudou-se com a família, em 1932, para Israel, onde estudou, entre 1942 e 1945, na Escola Técnica Montefiori, em Tel-Aviv, especializando-se em motores de explosão. Também estudou arte nos ateliês de Haaron Avni e de Sternshus, e no Instituto Municipal de Arte de Tel-Aviv. Retornou ao Brasil em 1948, instalando-se no Rio de Janeiro, onde conviveu com os artistas Ivan Serpa e Renina Katz, e com o crítico de arte Mário Pedrosa.

O contato com os artistas e as discussões conceituais com Mário Pedrosa fizeram Palatnik romper com os critérios convencionais de composição. Ele abandonou, então, o pincel e a arte figurativa, iniciando relações mais livres entre cor e forma.

Por volta de 1949, iniciou estudos no campo da luz e do movimento, que resultaram no Aparelho cinecromático, exposto em 1951, na 1ª Bienal Internacional de São Paulo, pelo qual recebeu menção honrosa do júri internacional.

A partir de 1964, Palatnik desenvolveu os Objetos cinéticos, um desdobramento dos cinecromáticos, mostrando o mecanismo interno de funcionamento e suprimindo a projeção de luz. O rigor matemático é uma constante em sua obra, atuando como importante recurso de ordenação do espaço.
Fonte: http://educacao.uol.com.br/artes/arte-cinetica.jhtm

Conheça mais sobre Palatnik em http://p.php.uol.com.br/tropico/html/textos/2511,1.shl
e http://www.itaucultural.org.br