VilmaSouza

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31 de agosto de 2009

Fim de Semana em Cabaraquara - 30/08/2009

Descendo a Serra- Rodovia sentido Curitiba/Paranaguá


Assim que desci do carro já fui me deparando com lembranças boas. Amoras do mato. Me trazem lembranças da infância, quando minha mãe, meu pai e o casal vizinho "Dª Lurdes e seu marido" saiam e deixavam todos os filhos com uma bába e acreditem a bába era o nosso melhor amigo "O Polaco" (filho mais velho da Dª Lurdes), até hoje não lembro o nome dele, mas ainda é meu amigo e tem orgulho de dizer que um dia foi a nossa bába (agora depois de mais vivido, kkkkkkkk), já rimos muito da nossa história, amizade, cumplicidade, diversão e aventuras. Saudades. Você diria e o que as amoras tem com isso?

Flores da Serra e as vejo também logo que desço do carro, ficam ao lado do portão da casa, junto com as amoras.

O deslumbre com as amoras. Quero pegar e comer ali mesmo nem precisa lavar. Os amigos de viagem acham que são venenosas, nem chegam perto. também pudera é um barranco que cai no rio.
Olhe que achado e bem maduras. Como ninguém se atreveu a comê-las, sobrou mais pra mim. kkk. O flor me ajudou a catar algumas senão acho que caia do barranco pra alcançar algumas... rs ..rs... já rolei muito barranco atrás de um achado desses aí.

Você ainda deve estar se perguntando. O que tem as amoras de especial?

Vou te dizer as especialidades da amora em minha vida:

- Gosto de infância alegre e divertida;
- A importância de amigos na minha vida;
- Muito amor, aventuras e futebol;
- Cumplicidade e liberdade;
- Gosto de quero mais;
- Procurar e encontrar sempre mais;
- as flores do pé de amora são brancas com amarelo ao centro (amor as margaridas)
- E, gosto de tudo de bom.

Aí você esta se perguntando: Porque isto é marcante pra mim? O que tem haver com a bába?
Bom a bába, o querido Polaco, pra cuidar das duas irmãs e das filhas da vizinha "Dª Irene" (total de seis meninas pentelhas), perdia o jogo de futebol e o jeito era levar-nos junto com a cumplicidade de ninguém falar nada, mas com um aceite de suborno.
O suborno era as meninas não jogarem futebol, nem contarem aos pais que haviam saido em troca das amoras. Jogavam sempre perto de um lugar que tivesse amoras e aí as meninas não encomodavam o futebol.
Então enquanto procuravamos e devoravamos as amoras os meninos (amigos e primos) jogavam, mas as amoras ficam sempre em barrancos.
Pensando bem acho que nem sempre o Polaco, os amigos e primos conseguiam jogar, eles acabavam tendo que colher amoras e a caçada sempre era uma brincadeira gostosa, quem achava comia ali mesmo, sem lavar ou se preocupar se ia cair do barranco, coisa que por vezes acontecia (acho que eu tinha quatro a cinco anos).
Nossos pais nem desconfiavam, nunca deixamos uma amora pra contar história.
As vezes o Polaco queria mesmo jogar e não gostava da chacota dos amigos por ser bába justo das meninas. Então saia e deixava uma por conta da outra e quando voltava era a diversão, as amoras eram as maiores e mais maduras. Já rimos juntos depois de muitos anos sentados ao bar dessas aventuras. Até o flor conhece minha bába.
Encontrar amoras é coisa rara hoje em dia e eu as encontrei, só pra varias próxima ao barranco que acaba por cair no rio em frente a casa do mário.

Flor, Mário, Ricardo, Sirley e eu na câmara fotográfica a ouviros causos dos pescadores da região e só pra variar regado a cerveja.

Mas lá vem o pescador "Café" com a vasilha de peixe fresco pra frita na lanchonete. Humm! adoro peixe. Comi também tainhota defumada, o que lembra a casa da minha avó Marcelina. Que delícia de peixe. Que saudades da infãncia e adolescência.

Vista do tereno da casa do Mário. ainda em obras- Cabaraquara

Flor e Mário na entrada da casa.
Amigos verdadeiros.
Parecem o quase gordo e o quase magro. kkkkk

Um fim de semana feliz de muito sol em companhia de amigos.
Lembranças e saudades da infância, adolescência e de Paranaguá.
Nada de estress parece que o tempo ali havia parado,
tudo calmo e tranquilo à moda dos pescadores.

29 de agosto de 2009

28 de agosto de 2009

VOU-ME EMBORA PRA PASSÁRGADA

Fotografia - Arq Part. 12/2008

Vou-me embora pra Passárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Passárgada
Vou-me embora pra Passárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconseqüente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive
E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d’água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pra Passárgada
Em Passárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar
E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
- Lá sou amigo do rei –
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Passárgada.

Manuel Bandeira.

25 de agosto de 2009

COMUNICADO "URGENTE"

Fonte imagem: Internet


"A HUMANIDADE ESTÁ PERDENDO SEUS GÊNIOS.

EINSTEIN MORREU, FREUD TAMBÉM

E EU NÃO ESTOU ME SENTINDO MUITO BEM".

19 de agosto de 2009

Dia mundial da Fotografia

palavra Fotografia vem do grego φως [fós] ("luz"), e γραφις [grafis] ("estilo", "pincel") ou γραφη grafê, e significa "desenhar com luz"..[1]
Por definição,[2] fotografia é, essencialmente, a técnica de criação de imagens por meio de exposição luminosa, fixando esta em uma superfície sensível.[3] A primeira fotografia reconhecida remonta ao ano de 1826 e é atribuída ao francês Joseph Nicéphore Niépce.
Contudo, a invenção da fotografia não é obra de um só autor, mas um processo de acúmulo de avanços por parte de muitas pessoas, trabalhando juntas ou em paralelo ao longo de muitos anos. Se por um lado os princípios fundamentais da fotografia se estabeleceram há décadas e, desde a introdução do filme fotográfico colorido, quase não sofreram mudanças, por outro, os avanços tecnológicos têm sistematicamente possibilitado melhorias na qualidade das imagens produzidas, agilização das etapas do processo de produção e a redução de custos, popularizando o uso da fotografia. (fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fotografia)


Parabéns à todos que de uma forma muito pessoal capta a imagem do momento e eteniza o que o seu olhar observa.
De todos os tipos de câmera fotográfica mesmo nesta era digital a que mais gosto pela surpresa da imagem que foi captada e todo o manuseio de revelação é a Câmera Pinhole (http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2mera_pinhole e http://www.pinholeday.org/support/faq.php?setlang=pt)

Aprendi a confeccionar, tirar fotografias e desenvolver o precesso de revelação neste tipo de Câmera, sendo este processo da fotografia muito prazeroso o qual pode ser utilizado em algumas disciplinas da matriz curricular principalmente nas aulas de Artes.
Falando de fotografia deveria colocar aqui uma série que fiz "As bicicletas" em Câmera Pinhole para a disciplina de Fotografia na Faculdade, mas não as encontrei, preciso procurá-las.
Deixo aqui o meu endereço de algumas fotografias http://vilma.souza.nafoto.net/

12 de agosto de 2009

Sonhar X Sentir X Acordar

Fotografia: arquivo particular - 2008
Sonhar X Sentir X Acordar

Há muitos anos sonhei.
Senti-me num pesadelo
Nebuloso, cinzento,
Negro mesmo.
De tão real e inimaginário
acordei sentindo e sem pensar
continuei no pesadelo fora da realidade.
Senti a traição irreal
que de tão marcante e real
acordei brigando com meu eterno amor.

Muitos anos depois...

Um sonho.
Ao acordar na realidade
sente o pesadelo
e ao sentir a traição irreal
sem pensar na realidade
meu eterno amor agora é
quem quase briga.

A cena e o cenário se repetem...
E, mais uma vez rimos
juntos com muito amor.
Vilma de souza - 12/08/2009

10 de agosto de 2009

O poder de um Boato

Muito cuidado com o que você diz e a maneira como fala pra você pode estar muito claro, mas para o ouvinte que ouve, processa a informação, compreede-a no seu julgo e depois transmite-a para outros ouvintes que dentro do seu processo de comunicação e compreensão repassa a informação e passamos a não distinguir uma comunicação de um boato.

E, assim por muitas vezes você se contamina com muita comunicações e informações que rolam por aí a partir de pequenas brincadeiras e chegam a se tornarem Bombas circulantes.

Muito cuidado, pesquise sempre os dois lados de uma história, porque toda história tem vários ângulos e várias pesrpectivas depende de onde você coloca o seu olhar, seu ouvido, sua crença, sua credibilidade, sua sabedoria e o seu discernimento.

7 de agosto de 2009

Gripe Suína (H1N1)=Gripe Espanhola

Acreditem é isto mesmo que diz o título.
Eu estava lembrando e conversando com a minha sogra ontem, que quando encontraram e exumaram corpos de uma vitima da Gripe Espanhola isto não iria dar certo porque mesmo no nosso século ainda não tinhamos todas as respostas sobre esta pandemia que foi a doença do ano de 1918 e 1919.
E ninguém lembrava deste episódio porque foi pouco divulgado e eu aqui falando que a Gripe Suína ou agora melhor Influenza A (H1N1) é a mesma Gripe Espanhola e nada mais era do que resultado daquele fato.
Tanto falei ja sabia e muitos não acreditavam.
Então resolvi pesquisar e agora depois de algumas leituras infelizmente reafirmo que a doença é a Temível e Terrível Gripe Espanhola.
Infelizmente faço esta constatação, pois, ainda não estamos preparados para enfrentar esta Doença e será que um dia estaremos, pra que mexer com quem estava quieta, sem incomodar.
Sempre se fala que quem procura acha e eles acharam e não tinham consciência do que acharam. (Vilma de Souza)
LEIA A REPORTAGEM ABAIXO:
Fonte:http://fimdostempos.net/gripe-suina-laboratorio-veja.html - Revista Veja 18 de outubro de 2006: Pesquisadores americanos recriaram o vírus H1N1?
Letal por natureza
Pesquisadores americanos descobrempor que o vírus da gripe espanholamatou tanta gente.

Giuliana Bergamo
Pesquisadores americanos deram um grande passo na elucidação de um dos maiores enigmas da medicina do século XX – o que fez do influenza H1N1 um vírus tão letal, responsável pela pior pandemia da história, a gripe espanhola. Entre setembro de 1918 e abril de 1919, 50 milhões de pessoas morreram em todo o mundo, o equivalente a quase 4% da população mundial de então. Só no Rio de Janeiro a gripe fez 15.000 vítimas fatais em apenas um mês, entre elas o presidente Rodrigues Alves. “Com o tempo, formou-se a convicção de que o vírus matou tanta gente porque encontrou uma população abatida pela I Guerra Mundial, desnutrida, sem hospitais ou medicamentos adequados”, diz o virologista Edison Durigon, professor da Universidade de São Paulo. Esse cenário facilitou, é obvio, a disseminação da doença. Mas o que se descobriu agora é que o H1N1, não importam as circunstâncias, tem mesmo um alto poder de destruição. Isso porque a resposta imunológica deflagrada pelo vírus é tão severa que o próprio organismo passa a atacar e destruir todas as suas células. O mistério de tanta agressividade, no entanto, ainda não foi totalmente desvendado. Falta entender quais os mecanismos bioquímicos envolvidos nesse processo.

No experimento levado a cabo pelos americanos, ratos de laboratório morreram apenas seis dias depois de infectados pelo vírus. Foi constatado que nos pulmões dos animais havia uma quantidade de vírus dez vezes maior que a encontrada nos dos camundongos contaminados com as versões mais comuns do influenza. Esse fato explica por que os doentes de 1918 morriam com os pulmões congestionados e enrijecidos. Sem oxigenação, ficavam tão arroxeados que era difícil distinguir o cadáver de um branco do de um negro. “A morte chega em poucas horas. Os doentes morrem sufocados. É horrível ver esses pobres-diabos sendo abatidos como moscas”, lê-se num relato médico escrito na ocasião.

Ao longo de cinqüenta anos, estudiosos de diversos centros de pesquisa peregrinaram pelas regiões mais geladas do planeta em busca de exemplares preservados do vírus da gripe espanhola. A primeira peça desse quebra-cabeça foi encontrada no vilarejo de Brevig Mission, no Alasca, onde, em cinco dias, 72 dos seus oitenta moradores sucumbiram ao H1N1.
Em 1997, no cemitério local, os americanos Johan Hultin e Jeffrey Taubenberger encontraram fragmentos do vírus no cadáver exumado de uma senhora bastante gorda. A especificação aqui do biotipo da mulher é importante porque explica as boas condições em que as partículas do H1N1 foram encontradas – o acúmulo de tecido adiposo ajudou a preservá-las da ação do tempo. De posse das amostras do H1N1, os pesquisadores deram início à reconstrução do vírus. Graças aos avanços no campo da biologia molecular e ao desenvolvimento de seqüenciamento genético, foi possível reativar o H1N1. Hoje, essa amostra está guardada num laboratório do Instituto de Patologia das Forças Armadas, em Washington, nos Estados Unidos. Foi ela que serviu de base para o experimento com os ratos.

As últimas pesquisas com o H1N1 causaram alvoroço. Alguns especialistas aplaudem o feito. Outros, porém, mostram-se reticentes. O temor é o de que, ao desenterrar o vírus dos confins gelados do Alasca e usá-lo em experiências, a ciência tenha criado uma poderosa arma biológica. Além disso, o genoma do H1N1 está arquivado no GenBank, dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, uma espécie de biblioteca com informações detalhadas sobre o seqüenciamento genético das mais variadas estruturas. Ou seja, qualquer pessoa pode ter acesso às informações necessárias para a construção do H1N1. O outro receio é que deixem o vírus escapar do laboratório onde é estudado.

O risco de um acidente desse tipo vir a ocorrer é pequeno. Há duas décadas, os laboratórios onde são manuseados vírus e bactérias passaram a ter de contar com uma série de itens de segurança. Naqueles de níveis mais simples, o 1 e o 2, faz-se a análise de agentes infecciosos de baixa virulência e sobre os quais a medicina tem controle, como a Salmonella, a bactéria responsável por quadros de intoxicação alimentar. O influenza H1N1 está num laboratório de nível 3 de biossegurança, onde se trabalha com micróbios altamente patogênicos para o homem, mas contra os quais a medicina dispõe de algum controle. Nos de nível 4, estudam-se vírus como o ebola, em relação aos quais não há defesa conhecida. O acesso a esses centros é muito restrito.
“Se, porventura, o vírus da gripe espanhola contaminar algum pesquisador, é fácil identificar quem esteve com ele e, assim, conter a infecção rapidamente”, diz o infectologista Luiz Jacintho da Silva, pesquisador da Universidade Estadual de Campinas.
Há 146 tipos de vírus influenza. De todos, o H1N1 permanece o mais agressivo. Com o seu seqüenciamento genético, foi possível determinar que ele pulou diretamente de seu hospedeiro natural (as aves) para os seres humanos. O outro único influenza com essa característica é o H5N1, causador da gripe aviária.
Recentemente, a iminência de um alastramento dessa doença entre seres humanos colocou o mundo de prontidão. O avanço das pesquisas sobre o vírus da gripe espanhola deve auxiliar na decifração do mecanismo de ação do H5N1.

Os pesquisadores americanos recriaram o vírus H1N1 em laboratório e infectaram ratos. Os principais achados dessa experiência foram:
• A resposta imunológica deflagrada pelo vírus da gripe espanhola foi muito severa, o que levou o organismo dos animais à falência
• Entre o primeiro e o terceiro dias de infecção, a quantidade de partículas do vírus nos pulmões dos ratos contaminados era 10 vezes maior do que nos dos animais infectados por outros tipos de vírus da gripe
• As cobaias contaminadas pelo H1N1 perderam 13% do peso corporal em dois dias de infecção
• 100% dos ratos infectados pelo vírus da gripe espanhola morreram no sexto dia de infecção
Fontes: revista Nature, Edison Durigon, virologista,e Luiz Jacintho da Silva, infectologista.
Aqui eu volto a falar infelizmente eu tinha razão por alguma diversidade ou não alguma coisa aconteceu e não querem nos contar ou melhor eles nunc ateriam coragem de dizer a verdade afinal pra que alarmar o cotidiano do povo o povo é o POVO e pode continuar na inobservância e na ignorância e continuar a sua vidinha de POVO manipulado e que acredita no que ouve.
Agora procure as suas constatações? Quais são?
Aqui em Curitiba mais uma semana sem aulas em Todo o Sistema Educacional.

5 de agosto de 2009

Paranaguá - Novo Patrimônio histórico

Paranaguá - Vista notuna (fonte:Internet)
O registro de uma civilização paranaense

O centrinho de Paranaguá será tombado como patrimônio nacional: a cidade passa a ter a mesma importância histórica de municípios como Olinda, Recife e Salvador - Publicado em 01/08/2009 - Gazeta do Povo - Pollianna Milan

Esta é a vista de Paranaguá que tanto amo. (Cartão Postal)
Minha cidade Natal sempre foi muito importante na minha vida e dela eu fiz até projetos de trabalhos na Faculdade nas disciplinas de Desenho, Fundamentos da Linguagem Visual, Fundamentos da Representação Gráfica, Fotografia, Princípios Museológicos e Conservação de Obras de Arte, quando fiz o projeto do Museu Ferroviário da Estação de Trem de Paranaguá visualizei algo possível dentro da realidade histórica e para aprimoramento do Turismo e também seria um Museu com um Centro Educativo de Artes e agora parece possível, porque vejo o Centro da cidade sendo tombado como patrimônio nacional.
Algo fascinante e indescritível nos meus sentimentos, pois há muito tempo que sei o quanto esta cidade fez a diferença para o progresso do Estado do Paraná. (Vilma de Souza)
Ainda assim como muitas cidades históricas, Paranaguá também tem a igreja que foi usada no período colonial apenas pela oligarquia e a outra, que deveria ser frequentada somente por escravos. Sem falar dos palacetes e casarios ocupados pela aristocracia paranaense: todo este conjunto de cerca de 400 imóveis, que ficou conhecido como centrinho de Paranaguá, receberá o merecido reconhecimento. A arquitetura, incluindo as ruas e o Rio Itiberê, será nacionalmente tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Um reconhecimento que elevará Paranaguá ao nível histórico de cidades como Salvador, Recife e Rio de Janeiro.
O tombamento ainda precisa ser aprovado pelo conselho consultivo do Iphan, o que deve acontecer nos próximos dias: será o resultado de um trabalho que começou na década de 80.
“É comum um processo como este se arrastar por alguns anos, mas posso afirmar que a cidade será tombada porque a pesquisa foi muito bem feita”, afirma o superintendente do Iphan do Paraná, (José La Pastina Filho).


Fonte Velha ou da Gamboa - (fonte: Internet)


Lendas urbanas fazem parte de qualquer cidade histórica, e em Paranaguá não é diferente. Dizem os mais antigos dizia que a Fonte Velha (ou da Camboa) foi usada como uma passagem secreta até uma possível igreja. (Gazeta do Povo - 01/08/09)
No entanto, “Pesquisadores já tentaram caminhar pelo fosso da fonte para ver se encontravam a tal passagem. Nunca descobriram nada, mas é sempre bom cultivar a lenda”, diz Maria Luiza.
A fonte faz parte do conjunto arquitetônico do centrinho.

"Eu conheço como Fonte da Gamboa, história contada pela minha Avó Marcelina (paterna) e pela minha madrinha, tia Lourença (irmã da Avó) e esta história fez parte da minha infância e a dos meus primos e primas (umas 26 crianças) que às vezes tinham a idéia de entrar na fonte e explorar o lugar, mas, os mais velhos nunca deixaram e ficou sempre na imaginação. A história que conheço era de que tinha um túnel que começava na fonte, que já havia sido lacrado, e terminava em um lugar da Serra do Mar, onde possivelmente esta Nossa Senhora do Cadeado, sempre criei o meu imaginário do qual os primos e primas compartilhavam. Uma vez pensamos em fugir ir até a Serra de Trem e explorar o túnel começando do inverso porque poderia ser mais fácil afinal ninguém nunca nos contou que haviam lacrado a saída". (Vilma de Souza)
Próximo post mais da minha querida Paranaguá.